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DICAS:Pedra na vesícula (Colelitíase)

Pedra na vesícula (Colelitíase)

02 de fevereiro de 2021

Muitos pacientes chegam ao consultório questionando se de fato existe algum tratamento efetivo para destruir os cálculos na vesícula sem necessidade de cirurgia.

A vesícula biliar tem um formato parecido com uma pêra e fica aderida ao fígado, tendo como função armazenar bile - que auxilia a digestão de gorduras no intestino.

Sabe nosso detergente de cozinha?

Para ajudar a compreensão, de forma simples, podemos comparar a bile com esse detergente!

Mas, de fato, quem produz a bile é o fígado, que também seguirá produzindo normalmente, após a retirada da vesícula biliar. Assim, embora não seja o desejável, não há maiores prejuízos viver sem a vesícula.

Sobre os cálculos (ou pedras)

Hoje sabemos que a maioria dos cálculos é formada por colesterol e que a formação de cálculos envolve múltiplos fatores, sendo que um desses fatores é a redução da motilidade da vesícula biliar.

Assim, se retirarmos apenas o cálculo, em breve haverá nova formação de cálculos.

Isto explica porque a retirada da vesícula se torna fundamental.

Sobre os Sintomas (aquilo que você está sentindo!)

Em primeiro lugar, é importante ter em mente que nem todos os pacientes apresentam sintomas.

É até muito comum e frequente o paciente realizar outro exame de rotina e encontrar cálculos biliares como um achado casual.

Quando percebidos, os sintomas frequentes (ou clássicos, como os médicos costumam mencionar), incluem dor abdominal ao lado direito do abdômen, náuseas e vômitos; principalmente após refeições com alimentos gordurosos.

Sobre o diagnóstico e o tratamento

De forma geral, o diagnóstico é realizado através da ecografia abdominal total.

Além disso, a análise da parede do órgão através do exame anatomopatológico é imprescindível para excluir câncer de vesícula.

Trata-se de uma patologia muito rara mas também associada aos cálculos vesiculares principalmente os maiores de 3 cm.

A indicação cirúrgica nos pacientes assintomáticos é sugerida a fim de prevenir complicações associadas como coledocolitíase (cálculo obstruindo os canais biliares ), pancreatite aguda (inflamação do pâncreas), colecistite (infecção da vesícula), entre outras ...

A cirurgia chama-se colecistectomia videolaparoscópica e em geral pode ser realizada em nível ambulatorial, sem necessidade de internação hospitalar.

Se você tem esses sintomas ou já possui esse diagnóstico e gostaria de maiores esclarecimentos, agende sua consulta através do WhatsApp 51 997077433